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Colegio Americano Batista
Alunos do ano de 1965
Carlos Alfredo
Tempos bons aqueles do CAB. Inesquecíveis.
Segue um texto que escrevi relembrando alguns daqueles momentos.
*VOLTANDO AO COLEGIO AMERICANO BATISTA*
Outro dia visitando a FENELIVROS no Centro de Convenções em Olinda, me deparei com um stand do Colégio Americano Batista. Eu e Alfran, meu irmão mais velho, estudamos lá de 1962 a 1965. Eduardo também estudou noutro período. Fiz terceiro e quarto anos do Curso Ginasial e primeiro e segundo do Científico, hoje, Ensino médio.
Comecei a olhar o material do stand e vi um livro comemorativo dos 100 anos do Colégio, publicado há 14 anos atrás. Ao folhear superficialmente o material impresso, me deparei com muitas fotos interessantes, que me fizeram retroceder no tempo.
Vi fotos dos ex-diretores como Pr. Merval Rosa e Pr. José Florêncio Rodrigues; do Pr. José Florêncio Jr, capelão; Dona Julinha, segunda esposa do pastor José Florêncio, professora de História, D. Ligia de Geografia; Alan Magalhães Costa de Inglês, Dr. Arnaldo Poggy, médico e professor de Química e Ciências. Ele só tinha um pulmão e falava muito baixo.
Vi fotos também de Cleomenes Niceas, que foi diretor de uma grande rede de televisão em Pernambuco. Também consta na publicação fotos dos irmãos Ramalho, Elmyr, arquiteto, Elyr, médico e Edyr, dentista, sendo que o primeiro se casou com minha prima Nildinha.
Foi interessante ver fotos do pastor Florêncio Junior, quando terminou o Seminário Batista, muito jovem ainda e mais recentemente com os cabelos todos brancos. Ele foi professor na UNB.
Relembrei dos anos 60 quando o Colégio, como os demais do Recife, separava em salas diferentes os meninos das meninas no Ginasial e os juntava no Científico. Durante o Ginasial só víamos as meninas de longe na Lecção (palavra de origem desconhecida que significava os momentos de meditação da Palavra de Deus ou assuntos de saúde ou culturais) em alguns dias da semana, logo após o recreio.
Contei para as funcionárias do Colégio que estavam no Stand alguns “causos” da época. O primeiro era que no final do turno da manhã, enquanto os alunos esperavam seus pais, ficavam aguardando as moças, alunas do Colégio Vera Cruz, passarem e diziam em coro: “um, dois, um, dois,” ritmando o passo delas. O normal era elas se desconcentrarem e ficarem sem jeito. O outro fato era um aluno que tinha a mania de tirar as duas hastes metálicas que energizavam os ônibus elétricos (“banana”), quando eles paravam em frente ao Colégio. Esse ato desligava a alimentação elétrica do ônibus, de maneira que o sob o protesto dos passageiros, o motorista descia o veículo para fazer a ligação elétrica do ônibus, mediante a recolocação da “banana”. As moças devem ter pensado que aqueles alunos dos anos 60, perturbavam demais!
Não vi fotos, mas me lembrei das aulas do Prof. Otaciano Acioly (português), Sidrack de Holanda Cordeiro (Física), Baltazar (Desenho), Augusto Pinto da Igreja Presbiteriana da Boa Vista (Geografia e Organização Social e Política do Brasil), Lucíola (História) dona de uma mecha branca nos cabelos, médico Dr. Amorim, da Igreja Batista da Capunga (Matemática), Silas Vilar (Matemática), Juvenal (Geologia).
Isso sem falar do time de futebol de campo, que contava com Severino (Sevinho), Cléo Niceas, Carlos Henrique, Gerson, Roosevelt e tantos outros, que nos deram muitas alegrias com suas vitórias nos jogos estudantis.
Falei para as expositoras do Colégio sobre os hoje famosos, que foram alunos nos anos 60 como Ildibas, que se formou em Engenharia e Teologia, trabalhou na CHESF e foi diretor do Colégio, Ubiraci, médicos Eliezer Ruchansky, Alfredo Cesar de Oliveira Coelho, tragicamente assassinado aos 30 anos de idade, Lívio Maliconico, Ana Liria e Maria de Jesus, dentre outros. Aloisio Sotero, excelente professor de química, Eng. Agrônomo, foi Superintendente da SUDENE e ministro da Educação, Washington Amorim Jr, Engenheiro e prof. da UFPE, Vera, que tinha um fusca com teto solar, Larry, juiz do trabalho e seus irmãos, Ubiratan, Engenheiro, Flavio, Elza, Lea, José Maria, Ajalmar, João Dantas, Marco Polo, poeta e escritor, Nelson Ferreira Filho.
Da turma de meu irmão Alfran, lembro também de Paulo Fernando, Engenheiro e empresário, Daniel, Economista que foi morar nos Estados Unidos; médicos Severino (Sevinho), José Edson e Garibaldi Gurgel, sendo esse último ex-deputado estadual de Pernambuco, Cirosi, pastor.
No momento chamado de Lecção, vi muitas coisas interessantes, porém a que nunca esqueci foi a mensagem do Pr. José Florêncio Rodrigues baseada no livro de Josué (1.8). “Não te mandei eu? Não pasmes nem te espantes, pois, o Senhor teu Deus é contigo, por onde quer que andares”.
Lá aprendemos o Hino do Colégio que dizia assim:
“Para frente ó mocidade, cheia de fé e de bondade!
Avancemos na peleja, tendo a vitória por certeza!
Nada nos abaterá.
Cada qual aprenderá a vencer com paciência,
Buscando em Deus a sapiência!
Bons tempos aqueles do CAB.
Carlos Alfredo
Recife, 10/02/2023
Turma: 3 ano do curso Cientifico
Tempos bons aqueles do CAB. Inesquecíveis.
Segue um texto que escrevi relembrando alguns daqueles momentos.
*VOLTANDO AO COLEGIO AMERICANO BATISTA*
Outro dia visitando a FENELIVROS no Centro de Convenções em Olinda, me deparei com um stand do Colégio Americano Batista. Eu e Alfran, meu irmão mais velho, estudamos lá de 1962 a 1965. Eduardo também estudou noutro período. Fiz terceiro e quarto anos do Curso Ginasial e primeiro e segundo do Científico, hoje, Ensino médio.
Comecei a olhar o material do stand e vi um livro comemorativo dos 100 anos do Colégio, publicado há 14 anos atrás. Ao folhear superficialmente o material impresso, me deparei com muitas fotos interessantes, que me fizeram retroceder no tempo.
Vi fotos dos ex-diretores como Pr. Merval Rosa e Pr. José Florêncio Rodrigues; do Pr. José Florêncio Jr, capelão; Dona Julinha, segunda esposa do pastor José Florêncio, professora de História, D. Ligia de Geografia; Alan Magalhães Costa de Inglês, Dr. Arnaldo Poggy, médico e professor de Química e Ciências. Ele só tinha um pulmão e falava muito baixo.
Vi fotos também de Cleomenes Niceas, que foi diretor de uma grande rede de televisão em Pernambuco. Também consta na publicação fotos dos irmãos Ramalho, Elmyr, arquiteto, Elyr, médico e Edyr, dentista, sendo que o primeiro se casou com minha prima Nildinha.
Foi interessante ver fotos do pastor Florêncio Junior, quando terminou o Seminário Batista, muito jovem ainda e mais recentemente com os cabelos todos brancos. Ele foi professor na UNB.
Relembrei dos anos 60 quando o Colégio, como os demais do Recife, separava em salas diferentes os meninos das meninas no Ginasial e os juntava no Científico. Durante o Ginasial só víamos as meninas de longe na Lecção (palavra de origem desconhecida que significava os momentos de meditação da Palavra de Deus ou assuntos de saúde ou culturais) em alguns dias da semana, logo após o recreio.
Contei para as funcionárias do Colégio que estavam no Stand alguns “causos” da época. O primeiro era que no final do turno da manhã, enquanto os alunos esperavam seus pais, ficavam aguardando as moças, alunas do Colégio Vera Cruz, passarem e diziam em coro: “um, dois, um, dois,” ritmando o passo delas. O normal era elas se desconcentrarem e ficarem sem jeito. O outro fato era um aluno que tinha a mania de tirar as duas hastes metálicas que energizavam os ônibus elétricos (“banana”), quando eles paravam em frente ao Colégio. Esse ato desligava a alimentação elétrica do ônibus, de maneira que o sob o protesto dos passageiros, o motorista descia o veículo para fazer a ligação elétrica do ônibus, mediante a recolocação da “banana”. As moças devem ter pensado que aqueles alunos dos anos 60, perturbavam demais!
Não vi fotos, mas me lembrei das aulas do Prof. Otaciano Acioly (português), Sidrack de Holanda Cordeiro (Física), Baltazar (Desenho), Augusto Pinto da Igreja Presbiteriana da Boa Vista (Geografia e Organização Social e Política do Brasil), Lucíola (História) dona de uma mecha branca nos cabelos, médico Dr. Amorim, da Igreja Batista da Capunga (Matemática), Silas Vilar (Matemática), Juvenal (Geologia).
Isso sem falar do time de futebol de campo, que contava com Severino (Sevinho), Cléo Niceas, Carlos Henrique, Gerson, Roosevelt e tantos outros, que nos deram muitas alegrias com suas vitórias nos jogos estudantis.
Falei para as expositoras do Colégio sobre os hoje famosos, que foram alunos nos anos 60 como Ildibas, que se formou em Engenharia e Teologia, trabalhou na CHESF e foi diretor do Colégio, Ubiraci, médicos Eliezer Ruchansky, Alfredo Cesar de Oliveira Coelho, tragicamente assassinado aos 30 anos de idade, Lívio Maliconico, Ana Liria e Maria de Jesus, dentre outros. Aloisio Sotero, excelente professor de química, Eng. Agrônomo, foi Superintendente da SUDENE e ministro da Educação, Washington Amorim Jr, Engenheiro e prof. da UFPE, Vera, que tinha um fusca com teto solar, Larry, juiz do trabalho e seus irmãos, Ubiratan, Engenheiro, Flavio, Elza, Lea, José Maria, Ajalmar, João Dantas, Marco Polo, poeta e escritor, Nelson Ferreira Filho.
Da turma de meu irmão Alfran, lembro também de Paulo Fernando, Engenheiro e empresário, Daniel, Economista que foi morar nos Estados Unidos; médicos Severino (Sevinho), José Edson e Garibaldi Gurgel, sendo esse último ex-deputado estadual de Pernambuco, Cirosi, pastor.
No momento chamado de Lecção, vi muitas coisas interessantes, porém a que nunca esqueci foi a mensagem do Pr. José Florêncio Rodrigues baseada no livro de Josué (1.8). “Não te mandei eu? Não pasmes nem te espantes, pois, o Senhor teu Deus é contigo, por onde quer que andares”.
Lá aprendemos o Hino do Colégio que dizia assim:
“Para frente ó mocidade, cheia de fé e de bondade!
Avancemos na peleja, tendo a vitória por certeza!
Nada nos abaterá.
Cada qual aprenderá a vencer com paciência,
Buscando em Deus a sapiência!
Bons tempos aqueles do CAB.
Carlos Alfredo
Recife, 10/02/2023
Turma: 3 ano do curso Cientifico