Tente contactar a escola por meio dos canais (98) 98403-5016 e ceefmpauloramos@hotmail.com
Tente consultar no site da Secretaria de Educação estadual.
Tente contactar a Secretaria de Educação da escola por meio dos canais (98) 3194-7791 e gabinete@edu.ma.gov.br
Tente ir até a Diretoria Regional de Ensino mais próxima.
Caso não consiga, entre em contato por telefone na ouvidoria do governo do estado (Maranhão) para mais informações.
Tente consultar no site sobre histórico escolar disponibilizado pelo governo do estado.
Tente contactar a escola por meio dos canais (98) 98403-5016 e ceefmpauloramos@hotmail.com
Tente consultar no site da Secretaria de Educação estadual.
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Tente ir até a Diretoria Regional de Ensino mais próxima.
Caso não consiga, entre em contato por telefone na ouvidoria do governo do estado (Maranhão) para mais informações.
Tente consultar no site de matrícula disponibilizado pelo governo do estado.
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Tente consultar no site da Secretaria de Educação estadual.
Tente contactar a Secretaria de Educação da escola por meio dos canais (98) 3194-7791 e gabinete@edu.ma.gov.br
Tente ir até a Diretoria Regional de Ensino mais próxima.
Caso não consiga, entre em contato por telefone na ouvidoria do governo do estado (Maranhão) para mais informações.
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Tente consultar no site da Secretaria de Educação estadual.
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Caso não consiga, entre em contato por telefone na ouvidoria do governo do estado (Maranhão) para mais informações.
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Ensino Médio - 1ª Série
Ensino Médio - 2ª Série
Ensino Médio - 3ª Série
EJA - Ensino Médio
Olá! Bom dia
Meu nome é Nizia Fernandes, hoje com 21 anos, e fui aluna do Centro Quilombola de Educação por Alternância Raimundo Sousa – Turiaçu, nos dois primeiros anos de funcionamento (2008 na 8ª serie fundamental – 2009 no 1º ano médio), o que vocês relatam no texto pude vivenciar. No primeiro ano de funcionamento da escola, foi uma maravilha, estudávamos dois períodos (mat. – vesp.) com intervalos de café da manhã, lanche mat. (9;30), almoço (12:40), lanche vesp. (15:30) findando o dia letivo as 5:15. A partir daí podíamos descansar e cuidar de nossos afazeres diários.
Ficávamos na escola num período total de 15 dias e passávamos mais 15 em casa, alternando entre ambos.
No final de 2008 começaram a reduzir a quantidade e a qualidade dos alimentos enviados para consumo, substituíram o frango e a carne por salsicha e picadinho (carne moída congelada), e o que vinha não durava os 15 dias.
No começo de 2009, iniciaria o período letivo como de costume, porem por falta de repasse de verba do governo, nossas aulas só iniciaram no meio do ano, e ainda assim faltando professores de matérias básicas como física, química e matemática, dentre outras do projeto rural. Começamos então uma peregrinação pois além da falta de professores faltava-nos também o alimento, não tínhamos cozinheiras, nem zeladores. Para podermos continuar estudando nós nos dividíamos em equipes e nos revezávamos.
Então ficou assim: reduzimos a permanência em sala de aula e enquanto uns cuidavam da limpeza do prédio educacional outra equipe saía para pescar, enquanto outra dirigia-se para os poços do povoado Jamari dos Pretos, com baldes na cabeça para abastecer a escola com agua. Isso se tornou rotina para nós, quando chegávamos com o peixe, (muita das vezes peixes pequenos, ainda filhotes mas éramos o que tinha), consertávamos e nos mesmos iriamos prepara-lo pois como já disse mais a cima não tínhamos cozinheiros. Nossos professores foram guerreiros pois mesmo com salários atrasados, recursos precários e pouco material didático, estiveram sempre conosco e muitas vezes tiraram do próprio bolso para comprar material didático para nós, sendo que isso é responsabilidade do governo. Nesse período fizemos abaixo-assinados, fomos na central regional (na cidade de Pinheiro), fomo na escola matriz (C.E PAULO RAMOS) e mesmo assim nada foi resolvido. O que mais doía na gente não era o esforço físico, e sim saber que a mídia exalta os direitos a educação e esporte, lazer e inclusão social mas na realidade, no dia a dia é bem diferente. Nós fomos esquecidos, jogados de lado, fomos apenas mais uma “inauguração de obras públicas” e não passou disso.
Tudo isso foi um resumo da minha vivencia nos dois anos da escola.
Obrigada...
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