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Ce Paulo Ramos

Escola Pública Estadual

Endereço
Rua Lutgardes de Oliveira, 169 Centro Turiaçu - MA CEP: 65278-000
Email para contato: ceefmpauloramos@hotmail.com
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Links úteis
Secretaria da Educação

Código INEP: 21071071

Perguntas Frequentes

Como posso acessar o boletim escolar online?
Como consigo pedir meu histórico escolar?
Como consigo informações sobre matrícula e pré-matrícula?
Como consigo encontrar o calendário da escola?

Localização

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Rua Lutgardes de Oliveira, 169 - Centro

Infraestrutura

segundo dados do Censo/2021
  • Alimentação escolar para os alunos
  • Água filtrada
  • Água de poço artesiano
  • Energia da rede pública
  • Fossa
  • Lixo destinado à coleta periódica
  • Lixo destinado à queima
Instalação de ensino
  • 16 salas de aulas
  • Sala de diretoria
  • Sala de professores
  • Quadra de esportes descoberta
  • Cozinha
  • Biblioteca
  • Banheiro adequado à alunos com deficiência ou mobilidade reduzida
  • Sala de secretaria
  • Despensa

Equipamentos

segundo dados do Censo/2021
  • TV
  • Antena parabólica
  • Projetor multimídia (datashow)

Turmas

segundo dados do Censo/2020
  • Ensino Médio - 1ª Série

    • Aulas no período da Manhã, Tarde, Noite
    • Número de turmas 9 / Média de alunos por turma: 39
    • Aula Presencial
    • Inglês
    • Artes (Educação Artística, Teatro, Dança, Música, Artes Plásticas e outras)
    • Filosofia
    • Sociologia
    • Estudos Sociais ou Sociologia
    • Educação Física
  • Ensino Médio - 2ª Série

    • Aulas no período da Manhã, Tarde, Noite
    • Número de turmas 10 / Média de alunos por turma: 33
    • Aula Presencial
    • Inglês
    • Artes (Educação Artística, Teatro, Dança, Música, Artes Plásticas e outras)
    • Filosofia
    • Sociologia
    • Estudos Sociais ou Sociologia
    • Educação Física
  • Ensino Médio - 3ª Série

    • Aulas no período da Manhã, Tarde, Noite
    • Número de turmas 10 / Média de alunos por turma: 33
    • Aula Presencial
    • Inglês
    • Artes (Educação Artística, Teatro, Dança, Música, Artes Plásticas e outras)
    • Filosofia
    • Sociologia
    • Estudos Sociais ou Sociologia
    • Educação Física
  • EJA - Ensino Médio

    • Aulas no período da Noite
    • Número de turmas 2 / Média de alunos por turma: 26
    • Aula Presencial
    • Inglês
    • Artes (Educação Artística, Teatro, Dança, Música, Artes Plásticas e outras)
    • Filosofia
    • Sociologia
    • Estudos Sociais ou Sociologia
    • Educação Física

1 Comentário

Nizia

Olá! Bom dia

Meu nome é Nizia Fernandes, hoje com 21 anos, e fui aluna do Centro Quilombola de Educação por Alternância Raimundo Sousa – Turiaçu, nos dois primeiros anos de funcionamento (2008 na 8ª serie fundamental – 2009 no 1º ano médio), o que vocês relatam no texto pude vivenciar. No primeiro ano de funcionamento da escola, foi uma maravilha, estudávamos dois períodos (mat. – vesp.) com intervalos de café da manhã, lanche mat. (9;30), almoço (12:40), lanche vesp. (15:30) findando o dia letivo as 5:15. A partir daí podíamos descansar e cuidar de nossos afazeres diários.

Ficávamos na escola num período total de 15 dias e passávamos mais 15 em casa, alternando entre ambos.
No final de 2008 começaram a reduzir a quantidade e a qualidade dos alimentos enviados para consumo, substituíram o frango e a carne por salsicha e picadinho (carne moída congelada), e o que vinha não durava os 15 dias.
No começo de 2009, iniciaria o período letivo como de costume, porem por falta de repasse de verba do governo, nossas aulas só iniciaram no meio do ano, e ainda assim faltando professores de matérias básicas como física, química e matemática, dentre outras do projeto rural. Começamos então uma peregrinação pois além da falta de professores faltava-nos também o alimento, não tínhamos cozinheiras, nem zeladores. Para podermos continuar estudando nós nos dividíamos em equipes e nos revezávamos.
Então ficou assim: reduzimos a permanência em sala de aula e enquanto uns cuidavam da limpeza do prédio educacional outra equipe saía para pescar, enquanto outra dirigia-se para os poços do povoado Jamari dos Pretos, com baldes na cabeça para abastecer a escola com agua. Isso se tornou rotina para nós, quando chegávamos com o peixe, (muita das vezes peixes pequenos, ainda filhotes mas éramos o que tinha), consertávamos e nos mesmos iriamos prepara-lo pois como já disse mais a cima não tínhamos cozinheiros. Nossos professores foram guerreiros pois mesmo com salários atrasados, recursos precários e pouco material didático, estiveram sempre conosco e muitas vezes tiraram do próprio bolso para comprar material didático para nós, sendo que isso é responsabilidade do governo. Nesse período fizemos abaixo-assinados, fomos na central regional (na cidade de Pinheiro), fomo na escola matriz (C.E PAULO RAMOS) e mesmo assim nada foi resolvido. O que mais doía na gente não era o esforço físico, e sim saber que a mídia exalta os direitos a educação e esporte, lazer e inclusão social mas na realidade, no dia a dia é bem diferente. Nós fomos esquecidos, jogados de lado, fomos apenas mais uma “inauguração de obras públicas” e não passou disso.
Tudo isso foi um resumo da minha vivencia nos dois anos da escola.
Obrigada...

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