Cassiano Faria Prof Emeb

EU amava esta escola, os professores, dona Terenila Palco prof. de português, dona Magali prof de matemática, muitas amigas fiz aí.. aprendi muito, era a melhor escola, aprendíamos de verdade, fui até a oitava série (antiga) depois tínhamos que mudar de escola, foi uma tristeza ter sair daí. Tenho muitas recordações lindas, ainda se ensinava o Francês, com a prof Cacilda Gonçalves Velasco. Todos os professores eram os melhores. Tinha até aula de Educação para o Trabalho, OSPB, musica, artes, educação física de verdade, aulas de ginástica rítmica. Quanto decaiu o ensino de hoje! Queria muito rever algumas amigas que estudavam ai... Os professores! Tempos bons! Estudei de 1970 com +- 9 anos até os 14/15 anos acho... da terceira séria primária até a 8ª série do ginásio (antigo) hoje ensino médio. Se alguém estudou nessa época deixem recados aqui...

São Bernardo do Campo, 21 de fevereiro de 2013
Carta de repúdio
EMEB. Prof. Cassiano de Faria
Devido aos últimos acontecimentos, concluo que os funcionários da EMEB. Prof. Cassiano de Faria, não sabem o que é INCLUSÃO, coisa que é DIREITO de todos! Ressalto que vivenciei o atendimento prestado a minha filha e fiquei apavorada, o que muitos não sabem é que hoje existem leis que aparem os direitos de crianças...Nesse estabelecimento, não houve predisposição, boa vontade, paciência, ainda que a professora Sra. DALVA, exalte tanto suas qualificações profissionais, experiência, etc...ela não soube usar todo o conteúdo que diz ter!
Faltou educação, onde educação deve ser prioridade. Nem mesmo no momento em que fui pegar a transferência para outra escola, fui bem atendida. A diretora Sra. ANDRÉIA, não me perguntou o porque, a resposta óbvia é estamos livres!!! É essa mesma a impressão passada por essa senhora, pela secretária Sra. Giovana e todos os outros “profissionais”.
Graças a Lei de Diretrizes e Bases 9394/96, prioriza o atendimento de crianças e adolescente com necessidades especial nas escolas regulares. Minha filha hoje está muito bem assistida.
Contudo quando se fala de INCLUSÃO, se tratando desta escola, percebo que os funcionários andam a passos lentos. É lamentável eu como mãe, leiga e sem toda a experiência desses “profissionais” e dessa excelente “professora”, estar aqui escrevendo e os orientando quanto á INCLUSÃO, mas assim faço, pois infelizmente muitas crianças passarão por essa escola e infelizmente, muitas mães não tem tempo de acompanhar de perto como eu acompanhei, portanto, é de interesse da população que esses “profissionais” aprendam o que é INCLUSÃO, é de extrema necessidade que os senhores deem a devida atenção ao texto, lendo, aprendendo e claro colocando em pratica, pois segundo o Município, todas as escolas estão aptas a receberem crianças portadoras de necessidades especiais, o que falta então? Boa vontade? Portanto, senhores e Sra. DALVA, se atualizem e usem um lado humano de vocês, não exaltem qualidades das quais vocês não possuem, ou não estão interessados em coloca-las em pratica.
Segue como fazer uma INCLUSÃO de verdade, com qualidade...
Sugiro que observem os pontos fracos e revertam, afinal educação de qualidade é DIREITO de todos!!!
Como ponto de partida, é importante se pensar no ambiente da sala de aula na qual a criança portadora de autismo frequentará.
Uma vez que se leve em conta a dificuldade para sustentar a atenção e trocar foco de atenção, a necessidade de previsibilidade de rotina e o desconforto sensorial presente na maioria das crianças com autismo, automaticamente surge a necessidade de adaptações do próprio ambiente de sala de aula. Neste sentido, é importante que:
- O portador de autismo se sente próximo ao professor para que o mesmo possa ajudá-lo a dirigir o seu foco de atenção e manter a atenção no que é relevante.
-Quanto às adaptações de tipo de atividade é interessante relatar que o aprendizado, a motivação e o tempo de atenção melhoram muito quando o professor consegue misturar ao conteúdo escolar fatos ou dados que tenham relação com os interesses restritos dos portadores de autismo.
-O importante é encontrar um equilíbrio entre respeitar e utilizar as repetições no processo de aprendizado, ao mesmo tempo em que se tenta motivar o aluno para novos conceitos e conhecimentos.
-Com frequência a criança autista não só não encontra prazer na vida social escolar como frequentemente é alvo de maus tratos (bulling) neste ambiente. Dai a responsabilidade da escola de estar alerta para as questões sociais que envolvem um portador de autismo.
-Cabe ao professor inserir a criança no grupo!
Em primeiro lugar, é importante que fique claro que não basta a criança estar em grupo para estar socializada. Os professores e os demais profissionais da escola devem estar atendo no sentido de ajudar e mediar a relação social da criança com autismo (na medida da necessidade).
Neste sentido, é importante que:
O professor ajude a criança a participar das atividades e brincadeiras. Para isto pode ser necessário explicar regras de determinados jogos, ajudar o aluno a entender o que os outros esperam dele em cada situação, antecipar possíveis reações das outras crianças (ajudando a criança autista a ver pelo ponto de vista do outro) e até intermediar algumas negociações.
O professor ajude a criança a aprender a ter leitura social. Por exemplo, quando a criança com autismo estiver sendo socialmente inadequada em algum sentido, o professor pode ajudá-la a fazer a leitura social necessária, tal como inferir como estão se sentindo os outros a partir da expressão facial e antecipar outras maneiras como poderia se comportar naquela situação.
O principal desafio da inclusão de autistas na escola regular é conseguir manejar os comportamentos inadequados, como gritar, fazer birras, pular ou correr em sala de aula. Ponto fundamental neste aspecto é o entendimento de que os comportamentos acontecem em contexto. Por mais que um comportamento pareça não ter motivo, quase sempre este motivo existe. Pode ser um motivo que não faz sentido aos olhos das outras pessoas, mas que claramente faz sentido no universo e nas peculiaridades cognitivas de um autista.
Com isto, é necessário que o professor e os demais educadores da escola tentem entender as questões de comportamento da criança portadora de autismo levando em conta a sua visão de mundo. Não que dizer que a escola tem que ceder as birras e aos gritos, mas entendendo o porquê fica mais fácil negociar, argumentar, antecipar, usar os recursos visuais e explicar o que está acontecendo para a criança.
Manter o aluno fisicamente sempre próximo do professor para que o mesmo o ajude a dirigir a atenção.
Para concluir, é fundamental que fique claro que quando se fala em educação para autismo deve se ter em mente que isto não se refere somente a aprendizado acadêmico e sim a um aprendizado mais global, que deve incluir habilidade social, linguagem, comunicação, comportamentos adaptativos e redução de comportamentos problemáticos. Este processo de educação em portadores de autismo deve envolver as famílias, professores, profissionais extra escola envolvidos no caso, além dos próprios portadores de autismo.
IMPORTANTE:
NÃO DIVULGUEI OS FATOS AQUI, MAS CASO SEJA DE INTERESSE, TEREI PRAZER EM DIVULGAR... FAÇO QUESTÃO DE QUE TODOS SAIBAM QUE ESSA ESCOLA NÃO POSSUI AS QUALIDADES DIVULGADAS POR AI!
NA EMEB. PROF. CASSIANO DE FARIA, INCLUSÃO É ILUSÃO!!!